sábado, 3 de julho de 2010

...IN DEVILTRY NO MUNDO

Hoje (03.07) estava organizando alguns documentos do ...in Deviltry no meu computador: as músicas que estamos trabalhando para o EP; vídeos; letras que ja estamos utilizando, letras que ainda não tem melodia, letras que talvez agente nem chegue a usar; modelos de contrato (inclusive um antigo contrato do Theatre of Tragedy que o Tommy guardou); diferentes biografias; contatos nacionais e internacionais; e webpages que contém noticias sobre o ...in Deviltry ou os quais concedemos entrevistas.
Logo, percebi o quanto nosso nome havia ido longe. Encontramos noticias sobre a banda em sites Russo, Canadense, Italiano até Alemão. (Risos)
É muito gostoso sentir o carinho das pessoas, a ansiedade em conheceer nosso trabalho, a força para que tudo dê certo. Mas, ao mesmo tempo, é assustador ver meu nome estampado em sites que são referência mundial no quesito música como o Blabbermouth (Inglaterra) e Empire Zone (Espanha), ver meu nome em sites especializados em bandas com mulheres na formação como The Rock Blog (Alemão), assim como é estranho ver noticias da minha banda em sites cuja linguagem não entendo, como o Spark Rock Magazine(República Checa) e o Our Fan Zone (Rússia).
Mas é claro que acima de todo esse susto de iniciante há, também, muita alegria tendo em vista que são portas que estão se abrindo para um sonho o qual estamos batalhando muito para que se realize.
Bem, espero continuar tomando sustos como esses (risos) e que o nosso trabalho continue alcançando a todos que tiverem interesse em conhecer!

Abraços a todos que acompanham meus escritos!

www.indeviltry.com

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Nova roupagem

Olá meus queridos.

Hoje reservei o dia para organizar algumas coisas e decidi dar uma arrumadinha no nosso blog!
Agora ele está mais bonitão e com algumas novidades XD.

Eu sempre coloco algumas novidades sobre a minha banda - ...in Deviltry - mas hoje resolvi colocar alguns links (site oficial, myspace e twitter) para quem quiser acompanhar mais de perto as nossas novidades.
Ah, coloquei, também, links para as minhas páginas pessoais de relacionamento como twitter e myspace, quem estiver interessado pode addicionar, será um imenso prazer tê-los como amigos!

Bem meu queridos, é isso!
Espero que vcs curtam nosso trabalho...

Abraços

sábado, 19 de junho de 2010

O Outro Lado (ÚLTIMA PARTE)

Aconchegados um nos braços do outro, tivemos a chance de assistir um momento de nossa existência juntos. Pertencíamos um ao outro numa outra vida. Ver aquela cena encheu meu coração de paz e, ao mesmo tempo, de tristeza, pois, não sabia o que o futuro nos havia reservado. Será que ficaríamos juntos novamente? Será que ele voltou para mim? Novamente meus pensamentos vão se perdendo em meio a tanta emoção... Escuridão!
Vou recuperando meus sentidos lentamente. Ouço o barulho da chuva e dos trovões, sinto o chão frio, respiro fundo e abro os olhos, estou novamente deitada na sala da minha casa. Está tudo escuro! Sou abraçada novamente pelo medo, mas, dessa vez, é medo de tê-lo perdido novamente. Olho rapidamente ao meu redor e o vejo ainda desacordado, caído no chão.
Passo as mãos nos olhos a fim de confirmar o que estou vendo. Sim! Ele continua lá, perto de mim. Rastejo no chão frio e o abraço. Não há medo, angústia ou terror, apenas uma paz inigualável.
Ele abre os olhos e sorrimos um para o outro e nos abraçamos por um longo tempo, em seguida, ele me olha nos olhos como se estivesse em busca de algo. Sinto seu coração acelerar e o meu também, os seus olhos me diziam adeus.
Ele levanta-se e caminha em direção a porta dos fundos. Eu permaneço sentada no chão gélido da sala, paralisada, até que o soar de um poderoso trovão me faz entender que aquele homem venceu o impossível só para me encontrar e me fazer sentir algo que, talvez, ninguém sentiu antes. Um amor tão forte que venceu as barreiras do tempo só para estar ao meu lado por alguns minutos. Minha alma gêmea! Não podia perdê-lo novamente!
Levanto-me rapidamente e corro em sua direção, a chuva está muito forte, mas isso não importa.
- Espere!
Essa foi a primeira palavra que pronunciei durante toda a noite.
- Por favor! Não se vá! Não depois de tudo o que você me mostrou!
E olha para trás e vem ao meu encontro. A chuva continua caindo sobre nossas cabeças e ele continua me olhando com aquele olhar de adeus. E sente pela última vez meus cabelos molhados e me beija os lábios. Novamente sinto-me fraca, novamente meus sentidos se esvaem, novamente a triste escuridão!
...
Abro meus olhos e uma forte claridade os fere. As imagens vão se reconstituindo lentamente e eu não acredito no que vejo.
Amanheceu!
Permaneço deitada na cama tentando descobrir se tudo o que aconteceu foi apenas um sonho. Minha cabeça está confusa, tudo parecia tão real! Bobagem, eu estava apenas dormindo!
Mas ao levantar-me percebo que estou nua! Como pode ser? Não costumo dormir nua, minha família tem o péssimo hábito de entrar em meu quarto sem antes pedir permissão. Mas, enfim, talvez tenha adormecido antes de vestir-me.
Cubro-me com uma tolha e sigo em direção a janela do quarto, abro a cortina afim deixar um pouco do calor do sol entrar. Subitamente, sinto aquele arrepio nas minhas entranhas, quando vejo o vestido que deveria estar usando enquanto dormia, pendurado na janela totalmente molhado.

sábado, 12 de junho de 2010

O Outro Lado (parte 3)

Enquanto eu caminho em sua direção, ele tenta levantar-se com imensurável dificuldade com o objetivo de fugir novamente. Não consigo entender o porquê, mas, não pensei duas vezes ao segurá-lo pelo braço.
Ele tomba e apóia-se na parede. Eu não entendo, ele parece fraco o suficiente para não conseguir ficar em pé, e, apoiando-se na parede, continua de costas para mim.
- O quê há em seu rosto? Qual mistério poderia ser revelado através de sua face?
A chuva continua caindo lá fora, a sala está tão escura quanto meu quarto, mas agora, aquele misterioso homem parece não ter a mesma força para manipular as sombras.
Deslizo minhas mãos pelos seus longos e dourados cabelos, tão reluzentes diante dos flashes de luz emanados pelos relâmpagos. Toco o seu ombro, ele estremece como se estivesse mais aterrorizado que eu. Aos poucos vou passando por baixo do seu braço esquerdo e me coloco entre ele e a parede. Eu não sei exatamente o que fazer, uma longa mecha de cabelo continua impedindo-me de ver seu rosto. Eu a toco delicadamente e ele geme e treme. O que será que há por baixo daquela bela mecha? Essa dúvida também me faz estremecer, mas algo em mim diz que eu realmente preciso fazer, eu preciso saber quem ele é!
Eu levo a minha mão ao seu rosto, ele tenta evitar, mas não tem forças para me fazer parar. Acaricio sua face com toda doçura do meu coração, na tentativa de fazê-lo sentir-se seguro. Não há o que temer... Ou estou enganada?
Aos poucos vou colocando seus cabelos de lado e descobrindo uma pele macia e fria. Através do toque não consigo detectar nenhuma cicatriz ou algo parecido.
Agora sua face está totalmente descoberta, mas a minha visão continua confusa devido à escuridão. Ele tenta vira-la, mas eu o seguro firmemente e com a luz do primeiro raio caído, pude, enfim, contemplar o rosto mais belo que já vi em toda a minha vida.
Sua pele é clara e delicada, nariz e boca bem desenhados; seus olhos são azuis e intensos, contudo, é dono de uma expressão tão doce e tão triste. Seus olhos percorrem meu corpo e meu rosto, parecia querer memorizar cada traço na esperança de não esquecer-se jamais. Ele toca meu cabelo tão longo quanto o dele, toca a minha boca, minhas mãos, com uma sofreguidão que não consigo expressar. Por um momento olhamos um para o outro fixamente, seu olhar tem algo diferente, parece cheio de angústia e saudade, de alguma forma enche meu coração de dor e sofrimento. Mas por que eu sofro por alguém que não conheço? Bem, a resposta vem em seguida.
Inesperadamente, ele me toma em seus braços e aperta-me contra seu peito de tal maneira, que eu posso ouvir as batidas do seu coração. Ele aproxima seus lábios ao meu ouvido e sussurra. Eu não consigo entender o que está dizendo, mas meu corpo parece obedecer perfeitamente as palavras proferidas pelo “belo misterioso”. Seus batimentos cardíacos misturam-se ao som que sai da sua boca, como dois corpos em uma valsa enfeitiçada, me deixando tonta e fraca.
Caímos de joelhos, abraçados. Por algum motivo ele não me solta, mas aquela espécie de ritual continua. Meus pensamentos estão se perdendo em meio a suavidade do ritmo do seu coração, meu corpo está ficando leve...
Escuridão!
Repentinamente abri meus olhos. Estava em um lugar totalmente diferente. Estava em um salão enorme, com grandes paredes rústicas e perfeitamente decoradas para uma festa. Ouço uma música estranha e vejo várias pessoas. As mulheres estão usando longos e pesados vestidos - os mesmo utilizados nos períodos medievais - os homens estão vestindo roupas que me fazem lembrar aquele estranho violinista que invadiu meu quarto enquanto eu dormia. Estou me sentindo em um baile a fantasia, mas no fundo, sinto que há algo errado. Caminho pelo local na tentativa de identificar onde eu estou, olho em volta, tento reconhecer as pessoas, mas, tenho a impressão de que ninguém me vê! Contudo, durante a caminhada, descubro algo mais intrigante.
No meio do salão, entre tantas pessoas felizes e sorridentes, entre tantos casais dançando, eu vejo algo me faz estremecer, paralisar. Eu vejo a mim mesma como se estivesse olhando para o meu reflexo em um espelho.
Penso estar louca! Estou diante de “mim”, vestida com esses trajes de outra época dançando com o mesmo rapaz belo e misterioso que estava em meu quarto tocando violino para eu dormir. Só pode ser uma brincadeira, ou eu perdi completamente o juízo!
Com os olhos cheios de lágrimas e tomada por um profundo desespero, caminho na direção daquele casal decidida a perguntar-lhes o que está havendo! Que brincadeira absurda! Quem está fazendo isso comigo?
Eu tento chamar a atenção de ambos, grito, choro, tento tocá-los, mas, é inútil, eles não se dão conta da minha presença! Continuam dançando, conversando, sorrindo, como se eu não estivesse ali! Cubro meu rosto com as mãos e choro como uma criança.
Logo, sinto uma mão tocar-me o ombro, olho para trás, é o mesmo rapaz dono daquele olhar tristonho. Eu estou a ponto de enlouquecer, mas, ele me olha com o mesmo olhar doce e me abraça. Eu sinto meu corpo flutuar, e, em seguida, uma nova sensação de paz acalenta meu coração. Nesse momento consigo entender o que está acontecendo, sou capaz entender o que o trouxe a mim e o porquê de tanta dor naqueles olhos melancólicos.

...

sábado, 5 de junho de 2010

O Outro Lado (II parte)

A escuridão ainda esconde o seu rosto de maneira súbita. Eu continuo sem saber quem é este homem que me toca de maneira tão doce e apaixonada.
E nesta atmosfera sombria e sensual, ele puxa o cobertor que envolvia meu corpo e de maneira singela, coloca suas mãos sobre as minhas pernas me fazendo arrepiar.
Eu fecho os olhos, não sei como explicar, mas, decidi entregar-me a o que estava acontecendo, e se por um lado não posso contemplar os traços do seu rosto, excluído da minha história pela escuridão da madrugada, quero ao menos sentir o seu toque.
Suas mãos frias e precisas deslizam pelas minhas pernas enquanto repousa o rosto sobre meu peito ofegante. Sinto seus cabelos longos e macios, seu doce perfume. Aos poucos ele levanta o meu vestido - que eu costumava usar para dormir - até a altura do meu seio - sem despi-los - e beijou-me o abdômen. Continuou beijando-o de maneira apaixonada, tocando-o com a própria face como se fosse algo tão almejado.
Eu entro em transe, meus pensamentos aparecem e desaparecem como flashes em minha mente confusa. “Que loucura! Um estranho invade meu quarto, meus sonhos, o mínimo que eu deveria fazer era gritar!” No início eu até quis, mas agora, eu rezo para que ninguém da minha família acorde. “Mas, e se ele for um louco, um estuprador?” Eu até pensei em gritar, mas, repentinamente o rapaz levanta e corre para o lado oposto do meu quarto. Da minha cama eu ainda posso ouvir sua respiração forte e cheia de angústia.
Sento-me novamente, confusa. O que está acontecendo? Eu realmente pensei em gritar, mas não o faria, pois, sinto que algo liga a minha alma a daquele estranho.
Levanto e caminho em sua direção lentamente, sem querer assustá-lo. Mas, quando chego à metade do caminho ele abre a porta do meu quarto e corre. Eu vou atrás dele, mas, ao chegar à sala vejo uma figura estranha caída ao chão.
Será este o mesmo homem dono daquelas melodias que embalavam meus sonhos há pouco?
Seu rosto ainda é um mistério para mim. Suas roupas são estranhas e, com certeza, não são desta mesma época. Me aproximo devagar, tomada por um medo aterrorizante, mas sei que preciso ir até o fim, pois a realidade se mostrou mais confusa do que já estava. Algo trouxe aquele homem ao meu encontro e eu preciso descobrir o que é.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

O OUTRO LADO

A noite havia chegado e trazia consigo uma forte chuva, momento perfeito para descansar o corpo e a mente. Deitada sobre a cama, estava, enfim, sozinha em meu refúgio. Dormia um sono tranqüilo enquanto uma delicada melodia soava ao longe fazendo com que minha alma flutuasse. Gradativamente, a música tornara-se mais alta, como se a melodia estivesse se aproximando dos meus ouvidos, ecoando em meu singelo “esconderijo”. Tento abrir os olhos, com um desespero sem medidas. A presença de alguém em meu quarto abalou meu sono.
Olho para o alto, o quarto está escuro, a única luz existente é o reflexo da noite entrando de maneira turva pelos vidros da janela. A doce melodia continua soando e congelando as minhas entranhas. Falta-me coragem para direcionar o olhar e ver quem está ao meu lado.
Aos poucos e tomada por um medo que jamais senti, fui erguendo meu corpo e sentando-me. Aquela doce melodia que antes embalava os meus sonhos, agora, se tornou trilha sonora de um terror que tomou conta da minha alma.
Enfim, olho para o lado e vejo apenas um vulto sentado próximo a cabeceira da minha cama com um violino em mãos o qual continuava a tocar suavemente. Forço um pouco a visão de maneira a tentar enxergar quem estaria ali, ao meu lado velando meu sono. Mas a minha tentativa foi um fracasso, tive a impressão de que ele tem o poder de controlar aquelas sombras e que este ainda não era o momento de vê-lo. Continuo sentada, olhando para aquele cujo rosto se perde em meio a escuridão. A minha curiosidade se esvai em meio aos meus pensamentos envolvidos pela melodia tristonha daquele violino choroso. Fecho os olhos e me deixo embalar pelo som tão cheio de sentimentos, tão triste, tão suave.
A freqüência da música está diminuindo, dando sinal de que acabará em breve. Novamente sou tomada pelo medo, na verdade, não sei ao certo o que está acontecendo. Sinto apenas uma forte sensação de angústia, prazer, sedução, medo, paixão... paz!
A música termina! Tenho a impressão de que aquele misterioso homem não conseguiu transmitir tudo o que está sentindo através do seu instrumento celestial.
Lentamente - como se não quisesse me assutar ainda mais – ele coloca o violino de lado e, com a mesma suavidade com que tocara, levanta e senta-se ao meu lado.
Sem dizer uma só palavra toca os meus cabelos e com uma surpreendente leveza e sensualidade, faz-me deitar novamente beijando-me a testa, em seguida a face...

Publicação do conto "O outro lado"

Durante a sexta-feira passada (29.05.10) fui tomada por um breve momento de inspiração que me levou a excrever este Conto. Foi incrivel como esta estória foi se formando em minha cabeça durante todo o dia. Nunca pensei em escrever algo do tipo, pois, nunca tive paciência o suficiente para escrever tantos detalhes. Mas, enfim, acabei me apaixonando pelas ideias que estavam martelando minha mente e resolvi escrever o que estava pensando.
Por fim, decidi compartilhar o resultado com vocês. O Conto foi dividido em algumas partes as quais irei postar aqui no blog onde irei atualizá-las aos fins de semana.
Bem, espero que gostem e se emocionem!

Abraços